Há muito a ser feito para estabelecer satisfatoriamente uma rede segura de populações cativas do sagui-da-serra-escuro (C. aurita). Os altos níveis de ocorrência e de dano das espécies de saguis invasoras e híbridos, na Mata Atlântica da região Sudeste, significam que o sagui-da-serra e o sagui-da-serra-escuro têm um futuro muito incerto. Uma população reserva cativa é essencial para garantir a existência dessas espécies. A chave para isso é a expansão de instalações ex situ e da produção de estudos e de conhecimento compartilhado.

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O programa de criação em cativeiro para conservação do saguis-da-serra-escuro foi revisado e reestruturado durante 2014 e 2015, os resultados foram muito encorajadores. Um Studbook para a espécie foi criado em 2015 e é administrado por Claudia Igayara, veterinária chefe do Zoológico de Guarulhos, em São Paulo. O MMCP também gostaria de reconhecer e agradecer à Dra. Jennifer Mickelberg do Zoológico de Atlanta (responsável pelo studbook do mico-leão-dourado) por seu apoio e orientação nessa tarefa.

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O Centro de Conservação dos Saguis-da-Serra (CCSS) da Universidade Federal de Viçosa é uma estrutura cujo objetivo principal é o de preservar saguis-da-serra do gênero Callithrix, que são espécies endêmicas da Mata Atlântica. O CCSS-UFV atua de diversas formas, sobretudo, desenvolvendo pesquisas de campo no habitat do C. aurita e elaborando projetos de educação ambiental que visam trazer informação para a população local e despertar o interesse da comunidade na preservação dos saguis.
Além disso, o centro está em processo de expansão, com o intuito de possibilitar o manejo da espécie por profissionais, visando sua conservação, o que configura um importante meio de superar essa atual situação de ameaça aos saguis!